Quando acaba a Greve dos Correios 2013 SP

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Os funcionários dos Correios entraram em greve na manhã desta quarta-feira (18) em diversas partes do Brasil, mas o movimento teve baixa adesão na Baixada Santista, no litoral de São Paulo e no Vale do Ribeira, no interior do Estado. Segundo o escritório central dos Correiros, em São Paulo, 92% dos funcionários das agências da região estão trabalhando normalmente.

Ainda de acordo com os Correios, o equivalente a cerca de 1.100 empregados estão trabalhando nornalmente na região. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.

Algumas agências estão operando mas quase todos os centros de distribuição estão parados. No bairro Cidade Náutica, em São Vicente, cercam de 40 pessoas trabalham na unidade e, segundo o sindicato, mais da metade dos funcionários que deveriam ter entrado às 8h, não trabalharam. Ainda de acordo com os sindicalistas, o atendimento no balcão está sendo feito com um número reduzido de atendentes, mas as entregas nos endereços ficarão paradas.

Apenas cerca de 100 pessoas aderiram a greve na região da Baixada Santista e no Vale do Ribeira. Durante a assembleia na noite desta terça-feira (18), em Santos, a greve foi aprovada por unanimidade. Os funcionários paralisaram os serviços depois da meia noite.

Os caminhões que vieram de São Paulo e descarregaram as mercadorias no Centro de Distribuição dos Correios, na Zona Noroeste, em Santos, entraram na unidade durante a manhã. Mas, os funcionários responsáveis por fazer a distribuição das mercadorias dos carros e motos, que deveriam começar o expediente às 7h30, ficaram do lado de fora. "Nós não temos espaço físico para trabalhar, os funcionários já estão esgotados, sempre carregando peso além da conta", disse o carteiro Silvio Rodrigues Silva.

Os funcionários reivindicam 7,13% de reposição inflacionária, 15% relativos às perdas anteriores e R$ 200 a mais nos pisos. Além disso, eles querem um reajuste de 8%, 6,27% sobre os benefícios e vale refeição de R$ 650,65. como explica o  "É uma greve de reivindicações. Estamos em uma campanha salarial há um mês. A empresa insiste em não renegociar com os trabalhadores. Ontem, nós fomos para a conciliação no Tribunal Superior do Trabalho e não teve conciliação porque existe uma proposta para as reinvidicações dos trabalhadores. A greve é nacional", disse ele.

Outra reivindicação dos carteiros é a falta de segurança para trabalhar na Baixada Santista. O diretor do sindicato, Agenário Alves Cabral, fala que eles sentem medo de trabalhar. "Temos em média oito assaltos por dia, temos carteiros que chegam aqui chorando porque eles são assaltados hoje e amanhã eles sabem que vão voltar aqui e, com certeza, vai ser assaltado novamente", disse ele.

Segundo os Correios, depois da falta de acordo na audiência de conciliação desta terça-feira, o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, irá julgar o dissídio. Já em relação à falta de segurança, os Correios dizem que há investimentos em medidas como aquisição de alarmes, circuito de câmeras e contratação de vigias. A empresa ainda afirma que presta acompanhamento psicológico para vítimas de assalto. 

Quando acaba a Greve dos Correios 2013 SP: Ainda não tem data para terminar. 

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